segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

«Espaço Mulher» 2009

A partir do dia 06 de Fevereiro de 2009 irão reiniciar as sessões sócio-educativas do Espaço Mulher. Este espaço destina-se, somente, a mulheres vitimas de violência doméstica ou outras problemáticas. Para o desenvolvimento destas sessões contamos com a parceria estabelecida com o Programa Progrid.
O grupo formado encontra-se integrada no medida Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciadaos (PCAAC).
Este cruzamento permite um trabalho em rede e o aproveitamento dos recursos humanos e locais.

Calendário 2009 elaborado pelos meninos do A.T.L

A Associação, conjuntamente com a valência de ATL, elaborou calendários para 2009 com o intuito de angariar fundos e assim, melhorar as condições de trabalho desta valência. A venda dos calendários contou com a participação de muita gente, a todos um muito obrigado. Os restantes calendários, ainda não vendidos, serão postos à venda no próximo desfile de Carnaval de Gondar, no dia 24 de Fevereiro de 2009. Os interessados, em doar materiais para o ATL, poderão fazê-lo entrando em contacto com Cristina Machado para o 255441097 ou deslocando-se directamente às nossas instalações.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Festa de Natal 2008

No dia 20 de Dezembro de 2008 os idosos do Centro de Convívio e do Serviço de Apoio Domiciliário festejaram com os recursos humanos da Associação o Natal. O dia decorreu com o almoço por volta das 12h00, tendo havido troca de prenda entre todos e uma pequena lembrança da Associação para os utentes.
A tarde preencheu-se com a actuação musical de três elementos da freguesia de Gondar e a apresentação de danças e uma peça de teatro, representadas pelas alunas da Escola Profissional António Lago Cerqueira de Amarante.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Estudo identifica os cinco segmentos mais vulneráveis da população sénior portuguesa

Estudo identifica os cinco segmentos mais vulneráveis da população sénior portuguesa.
De acordo com o trabalho - que inclui um inquérito a 1324 pessoas com 55 ou mais anos -, a população sénior mais idosa (com 85 ou mais anos) constitui um segmento particularmente vulnerável, uma vez que se encontra associado a piores condições habitacionais, condições económicas e com dinâmicas familiares mais frágeis, quando comparado com os demais grupos etários.
Os mais idosos, os mais pobres, os que vivem sozinhos, as mulheres e os que residem nas cidades são os segmentos da população sénior portuguesa mais vulneráveis, segundo um estudo a que a Lusa teve acesso.
O estudo, financiado pela Fundação Aga Khan e realizado pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano e pela Boston Consulting Group, tem como objectivo central promover o conhecimento das tendências e necessidades da população portuguesa com 55 ou mais anos de idade.
À semelhança do registo demográfico a nível mundial, também a população portuguesa tem evidenciado um assinalável envelhecimento. No decurso das últimas quatro décadas, a proporção de população idosa cresceu de oito por cento, em 1960, para 16,4 por cento, em 2000.
Este fenómeno do envelhecimento da população portuguesa é uma tendência que se irá manter durante as próximas décadas, estimando-se que em 2050 represente já quase 1/3 do efectivo da população nacional.
De acordo com o trabalho - que inclui um inquérito a 1324 pessoas com 55 ou mais anos -, a população sénior mais idosa (com 85 ou mais anos) constitui um segmento particularmente vulnerável, uma vez que se encontra associado a piores condições habitacionais, condições económicas e com dinâmicas familiares mais frágeis, quando comparado com os demais grupos etários.
Por outro lado, o estudo revela também que são os mais idosos que necessitam de mais ajudas e apoios, que com um estado de saúde mais frágil, uma ocupação menos dinâmica dos tempos livres, sendo também os que mais recorrem à utilização dos equipamentos sociais e de saúde.
"Com o avançar da idade, os estados de saúde vão ficando mais fragilizados e os indivíduos vão perdendo a sua autonomia, ficando cada vez mais dependentes e vulneráveis, incapazes de fazer face a um conjunto de situações do seu quotidiano", explica o estudo.
O outro segmento vulnerável é o dos mais pobres, com uma receita média mensal igual ou inferior a 300 euros, vivendo abaixo do limiar da pobreza, deparando-se com necessidades associadas aos seus baixos rendimentos.
Este é o grupo que vive em piores condições habitacionais, o que regista relações familiares menos estruturadas, mais vulnerável à dependência de apoios e ajudas e com pior saúde, embora seja o que usa mais os equipamentos de saúde.
É neste grupo que se registam os piores cenários de ocupação dos tempos livres e é ainda o mais dependente da utilização dos equipamentos sociais.
O terceiro grupo é o dos que vivem sozinhos por se encontrarem mais isolados. Apresentam piores condições habitacionais, económicas, relações familiares mais frágeis, maior dependência de apoios, piores estados de saúde e maior dependência dos equipamentos colectivos de saúde e de natureza social.
Com base no género, o estudo revela profundas disparidades entre a população sénior em Portugal, em particular ao nível económico, estando as mulheres mais fragilizadas.
O último grupo identificado pelo estudo como mais frágil é o dos que residem em contexto urbano: vivem em piores condições económicas e são os que apresentam dinâmicas familiares mais frágeis com menos contactos com os seus descendentes directos.

Fonte: Agência Lusa

Doentes de Alzheimer com protecção especial.

Os doentes de Alzheimer e Parkinson vão passar a estar incluídos nas pensões de invalidez previstas para o caso das doenças crónicas e degenerativas. Para estes doentes vai também ser criado um complemento por dependência. As duas medidas, propostas pelo Bloco de Esquerda (BE) foram aprovadas no Parlamento, por unanimidade, na generalidade. A mesma sorte não teve a proposta para alterar o escalão de comparticipação dos medicamentos para os doentes de Alzheimer, que foi chumbada pela maioria socialista, contra o apoio da oposição. Os projectos de lei foram apresentados pelo deputado do BE João Semedo, que salientou a "desigualdade do tratamento dos doentes de Parkinson e Alzheimer relativamente a outros doentes que têm doenças crónicas e degenerativas". Lembrando que estas doenças afectam cerca de 100 mil portugueses, o deputado bloquista afirmou que "não há nenhuma razão para que esta desigualdade persista a nível da comparticipação de medicamentos".O presidente da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, António Oliveira Costa disse ao DN que estas medidas são "positivas, mas ainda há um longo caminho a percorrer". António Oliveira Costa lamentou ainda o chumbo da proposta para incluir os doentes de Alzheimer no escalão A da comparticipação de medicamentos. "Ficamos tristes por ver a discriminação em relação ao doentes quanto à comparticipação dos medicamentos". Em Portugal, existem cerca de 70 mil doentes de Alzheimer, sujeitos a uma "medicação muito cara", frisou o dirigente.

In DN