segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Rastreio Osteoporose













No dia 26 de Outubro de 2009, em conjunto com uma farmácia Esteves, foi efectuado no Centro de Convivo um rastreio de osteoporose. O rastreio dirigiu-se aos utentes do Centro de Convívio e Apoio Domiciliário.

Com este rastreio foi possível medir os níveis de massa óssea.

O grau de diminuição de massa óssea é determinado através dos valores da densidade mineral óssea (DMO) que mede a quantidade de mineral existente numa determinada numa determinada área de osso. No Centro de Convívio foi utilizado o pé de cada utente.

Quando se compara um valor da DMO dum determinado indivíduo com o valor médio da DMO de uma população de adultos jovens do mesmo sexo (valor que representa a massa óssea máxima, também chamada pico de massa óssea), a relação entre os dois valores, expressa em número de "desvios-padrão" (DP), é designada índice T (T score). Em termos mais simples, o índice T descreve a diferença entre a massa óssea actual do indivíduo e a massa óssea da população de adultos jovens. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, diz-se que há osteoporose quando o índice T tiver valores inferiores a -2,5 DP e osteopenia quando o índice T se situar entre -1 e -2,5 DP. Valores superiores a -1 são considerados normais. A DMO está relacionada com o risco de fractura por fragilidade óssea:

- Uma DMO baixa é o factor que, isoladamente, mais pesa no risco de fractura do idoso e afecta, pelo menos, metade de todas as mulheres pós-menopáusicas;

- As mulheres com osteoporose têm, individualmente, o risco de fractura mais elevado; - No entanto, a maioria das fracturas osteoporóticas ocorre em mulheres pós-menopáusicas com osteopenia (i.e. com uma DMO apenas moderadamente baixa) porque este é o grupo mais numeroso.

Uma vez que a razão de ser da prevenção e do tratamento da osteoporose é, fundamentalmente, a prevenção das fracturas que lhe estão associadas, a decisão de prevenir/tratar a osteoporose num determinado indivíduo deve ter em conta não apenas o valor da DMO obtido pela osteodensitometria, mas também a presença/ausência doutros factores de risco para fracturas osteoporóticas. Uma história clínica completa e alguns exames complementares adequados são imprescindíveis para uma avaliação correcta do risco de fractura.

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